sexta-feira, 3 de junho de 2011

Reitores e governo se reúnem com professores em greve nesta segunda

Na manhã de hoje, a categoria tentou forçar um encontro com o governador durante um evento realizado na Fundação Luis Eduardo Magalhães


Redação CORREIO
Os professores das universidades estaduais em greve se reúnem com reitores e representantes do governo na próxima segunda-feira (6), com o objetivo de discutir uma nova proposta para a categoria, elaborada pelos administradores das instituições de ensino da Bahia.
De acordo com a assessoria de comunicação da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufes), a proposta elaborada dos reitores prevê a incorporação da gratificação CET (Condições Especiais de Trabalho) ao salário base, com a restrição de dois anos sem ganhos salariais para categoria, dois anos a menos que o estabelecido pelo governo do estado.
Na manhã de hoje, professores, funcionários e estudantes tentaram forçar um encontro com o governador durante um evento realizado na Fundação Luis Eduardo Magalhães (FLEM), no Centro Administrativo da Bahia, mas não foram recebidos por Jaques Wagner.
Em contrapartida, o governador garantiu a presença do secretário de relações relações institucionais, César Lisboa, em uma reunião na FLEM às 18 horas de hoje para aprofundar o debate sobre a questão.

Justiça

Uma decisão proferida pelo juiz Mário Soares Caymme Gomes determinou que os docentes da Uneb retornassem em 24 horas ao trabalho, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil pela Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), ré no processo.

Pelo entendimento da Justiça, a greve dos professores da Uneb é “abusiva” e vem sendo “exercida de maneira exageradamente ofensiva ao direito transindividual à educação”. O juiz ainda declara em seu parecer que “não pode ser tolerado que todos os docentes simplesmente ‘cruzem os braços’ sem prestar serviço algum, pondo em risco o ano letivo”.

Os professores da Uneb, entretanto, afirmam que não foram comunicados formalmente e por conta disso não retomaram as atividades nesta quinta-feira (2).

Histórico da greve
O movimento teve início no dia 8 de abril, quando a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entraram em greve. Três dias depois, no dia 11 de abril, foi a vez dos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) decretarem a greve. Por último, no último dia 26, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ingressaram no movimento.

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