Na manhã de hoje, a categoria tentou forçar um encontro com o governador durante um evento realizado na Fundação Luis Eduardo Magalhães
Redação CORREIO
Os professores das universidades estaduais em greve se reúnem com reitores e representantes do governo na próxima segunda-feira (6), com o objetivo de discutir uma nova proposta para a categoria, elaborada pelos administradores das instituições de ensino da Bahia.
De acordo com a assessoria de comunicação da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufes), a proposta elaborada dos reitores prevê a incorporação da gratificação CET (Condições Especiais de Trabalho) ao salário base, com a restrição de dois anos sem ganhos salariais para categoria, dois anos a menos que o estabelecido pelo governo do estado.
Na manhã de hoje, professores, funcionários e estudantes tentaram forçar um encontro com o governador durante um evento realizado na Fundação Luis Eduardo Magalhães (FLEM), no Centro Administrativo da Bahia, mas não foram recebidos por Jaques Wagner.
Em contrapartida, o governador garantiu a presença do secretário de relações relações institucionais, César Lisboa, em uma reunião na FLEM às 18 horas de hoje para aprofundar o debate sobre a questão.
Justiça
Uma decisão proferida pelo juiz Mário Soares Caymme Gomes determinou que os docentes da Uneb retornassem em 24 horas ao trabalho, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil pela Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), ré no processo.
Pelo entendimento da Justiça, a greve dos professores da Uneb é “abusiva” e vem sendo “exercida de maneira exageradamente ofensiva ao direito transindividual à educação”. O juiz ainda declara em seu parecer que “não pode ser tolerado que todos os docentes simplesmente ‘cruzem os braços’ sem prestar serviço algum, pondo em risco o ano letivo”.
Os professores da Uneb, entretanto, afirmam que não foram comunicados formalmente e por conta disso não retomaram as atividades nesta quinta-feira (2).
Histórico da greve
O movimento teve início no dia 8 de abril, quando a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entraram em greve. Três dias depois, no dia 11 de abril, foi a vez dos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) decretarem a greve. Por último, no último dia 26, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ingressaram no movimento.
Justiça
Uma decisão proferida pelo juiz Mário Soares Caymme Gomes determinou que os docentes da Uneb retornassem em 24 horas ao trabalho, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil pela Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), ré no processo.
Pelo entendimento da Justiça, a greve dos professores da Uneb é “abusiva” e vem sendo “exercida de maneira exageradamente ofensiva ao direito transindividual à educação”. O juiz ainda declara em seu parecer que “não pode ser tolerado que todos os docentes simplesmente ‘cruzem os braços’ sem prestar serviço algum, pondo em risco o ano letivo”.
Os professores da Uneb, entretanto, afirmam que não foram comunicados formalmente e por conta disso não retomaram as atividades nesta quinta-feira (2).
Histórico da greve
O movimento teve início no dia 8 de abril, quando a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entraram em greve. Três dias depois, no dia 11 de abril, foi a vez dos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) decretarem a greve. Por último, no último dia 26, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ingressaram no movimento.
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